PSICOTERPIA INFANTIL:
"O Brincar é sempre uma experiência criativa, de continuidade espaço-tempo, uma forma básica de viver. O Brincar é por si mesmo uma terapia!"
(D.W. Winnicott - O Brincar e a realidade, 1975).
A Terapia Infantil possibilita um espaço que é só da criança, no qual ela pode expressar seus sentimentos, seus medos, sua insegurança através dos jogos, do desenho, das brincadeiras. Nesse ambiente seguro e protegido, a criança vai, aos poucos, mostrando o seu mundo ao psicoterapeuta, compartilhando com ele suas fantasias e desejos.
Quando saber se uma criança precisa de terapia:
É muito complicado dizer ao certo quando uma criança precisa ou não de terapia sem ter um contato mais próximo e regular com ela. No entanto, devemos estar atentos a crianças que mantém um padrão de comportamento muito agitado, que se irritam facilmente, que apresentam muita dificuldade de seguir uma rotina, que não sabem obedecer, que não conseguem se concentrar ou focar sua atenção em alguma brincadeira ou tarefa. Crianças que não demonstram suas emoções, ou as demonstram de forma inapropriada para a idade ou situação, que não conseguem se relacionar socialmente, que não brincam, que estão sempre tristes e sozinhas, que não conseguem acompanhar o desenvolvimento dos coleguinhas podem estar, por meio destes sintomas, sinalizando que algo não vai bem. O ambiente no qual a criança está inserida, os tipos de cuidados que ela vem recebendo, o modelo de relacionamento dos pais e/ou responsáveis, enfim, todo o contexto deve ser analisado. Na dúvida, entre em contato com um/a psicoterapeuta infantil ou com alguma pessoa especializada (como o/a pediatra da criança) para melhor compreender o que vem acontecendo com ela. Uma criança olhada e acolhida poderá desenvolver defesas saudáveis e, assim, aos poucos abandonar os sintomas antigos, que tanto lhe causam sofrimento.
PSICOTERAPIA FAMILIAR:
A terapia familiar é indicada quando a demanda trazida ao consultório envolve algum tipo de conflito vivenciado por todos os membros, como por exemplo: questões típicas de adolescentes, quando há a ocorrência de uma doença física crônica na qual necessita da ajuda de todos os familiares (ex: câncer, Alzheimer, esquizofrenia), quando ocorre alguma crise em decorrência de separação ou divórcio, saída dos/as filhos/as de casa, aposentadoria, novo casamento, etc.
Nestes casos, é mais eficaz trabalhar não apenas com uma pessoa, mas com o conjunto das relações em que esta se inscreve, possibilitando que os membros da família reconheçam e fortaleçam os recursos saudáveis de cada um e que busquem, juntos, as melhores soluções para seus problemas e conflitos.
A proposta é que toda a família seja avaliada e se engaje na mudança de comportamentos de seus membros ou de um dos seus membros. Sabe-se que muitas das vezes não é possível reunir todos os membros da família em uma só sessão. Assim, as sessões serão realizadas dentro das possibilidades de cada caso, com todos os membros juntos ou com partes destes por meio de revezamento.
O terapeuta familiar não tem a função de “solucionar” os conflitos, mas de atuar como um mediador, buscando ampliar e aprimorar os canais de comunicação entre os membros, mostrar novas formas de resolução de conflitos e propiciar um espaço saudável de compartilhamento.
PSICOTERAPIA DE CASAL:
A terapia de casal ou terapia conjugal é uma psicoterapia em que ambos os parceiros participam, tendo o foco na sua interação e nas dificuldades específicas que eles estão vivendo. Ela pode auxiliar o casal a encontrar melhores maneiras de solucionar problemas vivenciados no casamento, no namoro ou no noivado, que estão relacionados às questões sexuais, emocionais, desequilíbrio de funções, criação de filhos/as, carreira, dinheiro, diferenças de gênero, etc.
Na psicoterapia de casais trabalha-se para descobrir onde as coisas estão indo mal e procurar modos de melhorar. Não é uma fórmula mágica que irá "consertar" as coisas, mas um canal para o casal entender melhor suas dificuldades e trabalhar em cima delas.
O psicólogo ajuda os parceiros a identificarem os pontos de conflito dentro da relação e a determinar quais as mudanças desejáveis, sejam no modo de se relacionar, sejam mudanças individuais. Certas questões individuais que interferem no namoro, noivado ou casamento, como o ciúmes ou parceiros que foram abusados ou sofreram um trauma, por exemplo, requerem sessões individuais além das sessões conjuntas.
HIPNOSE ERICKSONIANA:
A Hipnose, neste contexto, trata-se de um estado alterado de consciência e percepção, de profundo relaxamento, no qual o consciente e o inconsciente podem ser mais facilmente acessados por ficarem mais receptivos à sugestão terapêutica. São utilizadas histórias terapêuticas, metáforas, exercícios de projeção e de respiração.
O trabalho hipnótico facilita, em teoria, a descoberta de novas opções na vida e a quebra de padrões de sentimentos e comportamento indesejáveis.
PSICODRAMA:
Segundo a FEBRAP (Federação Brasileira de Psicodrama), Psicodrama pode ser definido como uma via de investigação da alma humana mediante a ação. Trata-se de um dos métodos de investigação e tratamento de problemas psicológicos criados pelo médico romeno Jacob Levy Moreno e tem como base teórica elementos teatrais, como a representação de papéis, dramatização de cenas vivenciadas pelo cliente, utilização do corpo para demonstrar as emoções e os conflitos inconscientes, etc. Possibilita que o cliente investigue de forma espontânea e sem tantas defesas os papéis e que vem representando em suas relações.